mais ações.
mais oportunidades.
Vamos começar uma corrente de otimismo e esperança.
A sua mão é muito importante para o nosso sucesso.
Vamos começar uma corrente de otimismo e esperança.
A sua mão é muito importante para o nosso sucesso.
Cuida
Agrade Camíz cresceu no conjunto habitacional IAPC, localizado às margens da favela do Jacaré na zona norte carioca. Produz intervenções na rua há 9 anos, pintando murais, graffitis, passando inicialmente pela pichação. Atualmente desenvolve sua pesquisa a partir da estética do subúrbio do Rio de Janeiro, sua cidade natal, utilizando expressões, formas e signos da cultura local e da habitação popular.
Em muitos dos seus títulos faz uma convocação de linguagens e palavras que se conciliam às obras, abordando de forma inesperada, mistura pessoalidades com elementos comuns das estruturas do território suburbano e questiona as normatividades do comportamento. Oferecendo uma crítica sobre modos automáticos e sobre condutas, como uma forma de ativar gatilhos ao contato com as obras, pelo viés das experiências e relações comuns do corpo social, busca trazer reflexões que atravessam sua própria subjetividade.
Incorpora grades (estruturas de proteção) em alguns trabalhos, e explora a grafia da palavra grade, a grade, agrade, agradar evidenciando a ambiguidade dos sentidos de agradar e de limitar, assim como dentro do mesmo recorte, assume assuntos relacionados a sexualidade da mulher e também questões referentes à figura das mesmas no cenário artístico, como construtoras de suas próprias histórias
A Vida Presente
Cláudia Lyrio pesquisa o ciclo da vida e a natureza em uma narrativa onde a paisagem emerge como protagonista e o pensamento da cor é um dos eixos de significado. É formada em Pintura e Letras (ambas UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro), tem Especialização em História da Arte e Arquitetura no Brasil (PUC-Rio) e Mestrado em Literatura Brasileira (UFRJ). Fez cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, cursos de técnicas gráficas no Museu Lasar Segall, São Paulo /SP e no Atelier Tarlatana, do Centro de Artes Calouste Gulbenkien, Rio de Janeiro/RJ. Entre as principais exposições coletivas de que participou destacam-se: 7 Etnógrafos, Galeria DotArte, Belo Horizonte/MG (2020), curadoria de Efrain Almeida; A Melancolia da Paisagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE (2019), curadoria de Efrain Almeida; Aos Fios Entreguei o Horizonte, Galeria Hiato, Juiz de Fora/MG (2018), curadoria de Marisa Flórido César; Miragens, Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica, Rio de Janeiro/RJ; Além da Imagem, SemTítulo Arte Galeria, Fortaleza/CE, curadoria de Marisa Flórido César; e Imersões, Casa França-Brasil, Rio de Janeiro/RJ (2017). Entre os salões, destacam-se: Novíssimos 2019 (Rio de Janeiro/RJ); 68º Salão de Abril Sequestrado (Fortaleza/CE – 2017), Guarulhos e Vinhedo (SP – 2016); e Rio Claro (SP – 2015). Recebeu Prêmio Aquisição em Pintura no Salão de Artes Visuais de Vinhedo em 2016. Em 2019, teve projeto selecionado pelo Museu de Arte de Blumenau, Blumenau/SC, onde realizou a individual Redesenhando a Paisagem, com curadoria de Ana Tereza Prado.
Manifesto Pós-Vandalismo
Igor Nunes é graduado em Design Gráfico, pela ESPM, no Rio de Janeiro e em Pintura e Desenho, pela A.R.C.O., Lisboa, Portugal. Integrou diversas exposições coletivas nos dois países, em 2015 ganha o prêmio Spoleto ArtRua e em 2020 pinta um mural em um antigo armazém tombado na zona portuária do RJ. O artista investiga o que há para além do muro, explora o espaço urbano. São interesses em sua prática, questões relacionadas à subversividade, a quebra de ordens pré-estabelecidas, o deslocamento geográfico e a crítica social.
Cultura da borda na palma da mão
Márcia Falcão é graduada em Pintura pela UFRJ. Um dos temas recorrentes em seus trabalhos tem sido a problemática feminina vista através de experiências pessoais tendo o Rio de Janeiro como cenário, ora belo e poético, ora violento e assustador. Passeando pelo grotesco assume a linguagem figurativa como meio para transmitir críticas à contemporaneidade. Para além disto, Márcia se apropria de imagens iconográficas da história da arte, buscando romper com as figurações canônicas ressignificando-as à contemporaneidade, de forma com que, na maioria das vezes, estes icones se adequem às identidades gráficas e alegorias do subúrbio. Faz parte do imaginário da artista buscar dentre acontecimentos corriqueiros no subúrbio, à signos visuais ligados a juventude, infância, festejo e maternidade, para manifestar como forma de empoderamento, a potência de seus ensaios político, estéticos, sociais e visuais. Cursou Imersões Poéticas no Paço imperial-RJ com Cadu e Marcelo Campos e cursa Conversas de Arte na EAV Parque Lage com Clarissa Diniz, Ana Miguel e Brígida Baltar.
Nas Nossas Mãos
Maria Amélia Diegues é formada em Paisagismo pela escola de Belas Artes da UFRJ.
Escolheu paisagismo porque gosta de plantas e jardins, e Belas Artes porque desde sempre gostou de desenhar. Transita por diversas técnicas, algumas artesanais como aquarela, lápis de cor, serigrafia, assim como em computação gráfica. Trabalhou como design gráfica, com estamparia, com fotografia e atualmente retomou a cerâmica que também é uma paixão. Seu trabalho é colorido e de formas orgânicas ligadas à natureza como flores, vegetais e animais. Influência da sua formação original e de sua vivência com as coisas da cozinha e confeitaria muito presentes em sua vida.
Coadunação
Mario Band´s realiza obras marcadas pelo intenso uso da geometria e precisão no trabalho das cores, luzes e sombras. Utiliza a técnica do grafitti para deslocar elementos, atrair, confundir e trair o olhar do espectador com a inserção de novas formas, nos diversos suportes que utiliza. Com seu olhar aguçado, Band’s busca nas ruas espaços e objetos para empreender sua intervenção artística, voltando-se, muitas vezes, para locais não inseridos no circuito de arte. Foi indicado ao Prêmio Pipa 2017, um artista urbano com destaque na cena da arte Contemporânea Brasileira, pelo forte gesto em seu manifesto, com formas geométricas e abstratas que dão vida e ressinificado a objetos obscurecidos em meio à cidade. Webfólio: http://mariobands.blogspot.com
Hinterlândia é o Centro
Robnei Bonifácio é artista e educador, vive, trabalha e transita entre Rio de Janeiro e Nova Iguaçu. Formado em Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ em 2013. Mestre em Linguagens Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRJ. Entre 2011 e 2015 foi aluno na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Participou da mostra coletiva “Luzes Indiscretas entre colinas cônicas”, com curadoria de Marcelo Campos na galeria Simone Cadinelli (2018) e teve sua primeira exposição individual no Instituto Cultural Germânico (2013). Segundo o artista, em seu trabalho investiga maneiras de dialogar com espaço urbano através de desenhos, pinturas, propostas educativas e intersociais. Com estes meios aborda o subúrbio como território central para a produção de afetos, questionando o modo maquinal com que habitamos e nos deslocamos pela cidade.
Fluxos
Bruno Awful, graduando em Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de
Janeiro, desenvolve uma produção visual que formaliza seu olhar sobre relações de
fissuras entre cidade, humanidade, corpo e poder em artifícios visuais viscerais
através da pintura, gravura e da produção de objetos. Integrante do projeto de
extensão do Laboratório de Gravura – Experiências Indiciais com dispositivos de
impressão, reprodução e gravura (2015); Participante do livro Indícios (2016);
Seminário e mostra de vídeos Entre a Natureza e o Artifício Centro Cultural Light
(2017); Exposição Flutuantes – Paço Imperial (2017); Iniciação Científica Paisagens
Urbanas (2017); Exposição e ativação Achados e Perdidos – Galeria Gustavo
Schnoor (2018); Oficina Matrizes Efêmeras Lab Gravura (2018); Intercambio à École
Superière d’Arts em Tarbes – França (2019); Estandarte I: A Vanguarda dos Povos
– Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho (Castelhinho do Flamengo)
(2020); Encontro aDentro – Em Torno da Fundação Casa Grande – expo virtual
(2020); A Quarta-Fractal – Caixa Preta – expo virtual (2020).
Feito com Carinho
Loo Stavale é artista, mestranda em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ, bacharel em Gravura pela Escola de Belas Artes/UFRJ, atua como impressora no Estúdio Baren desde 2016 e com as práticas gráficas desde meados da graduação, quando começou a desenvolver seus trabalhos, exposições e oficinas com as diversas técnicas que compreendem o universo das matrizes artesanais. Atuando junto ao Coletivo Grafico desde o seu início em 2009, participou de ações e exposições como ArtRua – Mostra de Arte Urbana, ocupação periódica do muro do Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, Boreart, Sesc Tijuca e Festival de Inverno no Sesc Teresópolis, Deu na Telha no Complexo do Alemão, CMHO, entre outras. Individualmente, participou de exposições coletivas no Sesc Nova Iguaçu, Casa Voa, Calouste Gulbenkian, galeria Multiplo, entre outros.
Fuga e Fúria
Yhuri Cruz é artista visual e escritor, nascido em Olaria (subúrbio do Rio de Janeiro), oriundo de família de matriz afro-brasileira. Seu trabalho consiste em promover a intersecção entre sua herança ética e estética familiar, anticolonialidades e esferas privilegiadas e transgressoras do campo artístico. Desenvolve sua prática a partir de criações textuais, visuais e proposições instalativas e performativas. Estas dialogam com sistemas de poder, crítica institucional, relações de opressão, encenações de cura, resgates subjetivos e violências sociais reprimidas ou não resolvidas.